Não há rede na blogosfera.
Nem rede, nem arnês que suporte quem se aventura a usar a rede de comunicação global para a edição de texto.
No exacto momento da sua disponibilização, depois de desprendido do editor, cai, sobre o texto a possibilidade de ser acedido a partir do mais longínquo computador.
É a rede que o difunde.
E a rede protectora, que era a gaveta da secretária, onde emboloreciam escritos antigos em papel, já não está lá.
Rascunho ou breve comentário, notinha de trazer por casa ou reflexão mais ou menos consciente (e consistente) ele aí está, perfeitamente exposto, atirado à leitura dos outros e efectivamente sujeito à crítica, ao comentário, à aprovação, reprovação e a outros males…
Ou bens…
Como teríamos apurado o interesse literário de obras não lidas? E o interesse científico de textos não dissecados?
Mas o que lemos e o que dissecamos, pode ser objecto do nosso comentário. E este, objecto de outros.
E entre outros, podem acontecer novos objectos literários! Com o valor que lhes for reconhecido.
Que o valor dos textos mede-se de muitas maneiras
Por isso surge este blog.
Um blog participativo onde os editores assumem a responsabilidade de colocar, perante os outros, os seus textos à apreciação.
domingo, 9 de dezembro de 2007
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