Um pouco, pelas escolas que tenho acompanhado, vejo surgir renovados cantinhos de leitura e neles, recuperados volumes de antigas prateleiras empoeiradas, mas também obras novas, compradas recentemente das mais diversas formas e outras circulantes a partir da bilbioteca da EB1 Luís de Camões.
Em algumas escolas ocorre cruzar-me com a "Bibliomóvel" municipal e tudo isto me lembra renovar um texto que realizei para acompanhar a divulgação da Semana da Leitura em 2007.
História de uma almofada
Uma almofada que vivia
Abandonada lá em casa,
Foi comigo na sacola,
Viajar até à escola.
Ganhou uma nova vida
No chão da biblioteca
Quando nela se sentou
A Diana e o Toneca,
O João e a Rebeca
Mais o Pedro e a Inês
A Patrícia e a Guida.
E se viu assim repartida
Por um, por dois...
E por três.
Quando eu me sento nela
A almofada sorri.
Por ser assim pretendida
E passar de esquecida
A vedeta,
A estrela
Da biblioteca da escola
Quando saiu da sacola
Para ver um filme,
Um teatro,
Sob o rabo do Renato,
Do Jorge e da Joana,
Do Filipe, da Mariana,
Do Vítor e da Manela.
Vai ser um dia velhinha
E ter histórias para contar
Aquelas que um dia ouviu,
Outras, que vai inventar,
Sobre aquilo que sentiu
Quando, de minha casa saiu
Para, na escola, morar.
Jorge Pimentel
Em algumas escolas ocorre cruzar-me com a "Bibliomóvel" municipal e tudo isto me lembra renovar um texto que realizei para acompanhar a divulgação da Semana da Leitura em 2007.
História de uma almofada
Uma almofada que vivia
Abandonada lá em casa,
Foi comigo na sacola,
Viajar até à escola.
Ganhou uma nova vida
No chão da biblioteca
Quando nela se sentou
A Diana e o Toneca,
O João e a Rebeca
Mais o Pedro e a Inês
A Patrícia e a Guida.
E se viu assim repartida
Por um, por dois...
E por três.
Quando eu me sento nela
A almofada sorri.
Por ser assim pretendida
E passar de esquecida
A vedeta,
A estrela
Da biblioteca da escola
Quando saiu da sacola
Para ver um filme,
Um teatro,
Sob o rabo do Renato,
Do Jorge e da Joana,
Do Filipe, da Mariana,
Do Vítor e da Manela.
Vai ser um dia velhinha
E ter histórias para contar
Aquelas que um dia ouviu,
Outras, que vai inventar,
Sobre aquilo que sentiu
Quando, de minha casa saiu
Para, na escola, morar.
Jorge Pimentel
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