sexta-feira, 20 de novembro de 2009

T2 A1 - Blogue da Turma 2, do 1º Ano, da EB1 Conde de S. Cosme, em V. N. de Famalicão






T2 A1 foi o nome dos blogues escolhidos para dar a conhecer o trabalho desenvolvido na Turma 2, turma do 1º ano de escolaridade da EB1 Conde de S. Cosme, do Agrupamento de Escolas Júlio Brandão, em Vila nova de Famalicão.

T2 A1 por razões várias. Desde logo a mais óbvia: a designação da turma e do ano de escolaridade. Mas também aproveitando o sentido múltiplo que as palavras permitem. Neste caso, associando, de um lado, a ideia de T2 a um edifício de habitação com duas áreas distintas e, por outro, a ideia de A1 à facilidade de comunicação que as auto-estradas nos induzem.
Estes blogues - são 2 - são apenas 1. Parece confuso mas não é. O que se passa é que decidimos separar em 2 áreas de interesse os assuntos a revelar em cada um deles.
Assim, surgiram o T2 A1 propriamente dito e o T2 A1 - Sala de Aula.
O primeiro destina-se essencialmente aos pais, a veicular informação que apenas a estes diz respeito, ou melhor, que apenas estes estão interessados em obter e conhecer. É o caso, entre outros, dos conteúdos programáticos e do modelo de avaliação aprovado pelo agrupamento, da lista de material proposta pelo professor, do horário de Apoio ao Estudo e Inglês ou do Atendimento aos Pais/Encarregados de Educação.
Por seu turno, o o T2 A1 - Sala de Aula interessa a estes mas também, e de que maneira, aos alunos. É lá que são apresentados muitos dos trabalhos realizados na escola. Lá se explicam como se realizam algumas das actividades, sejam elas relacionadas com o uso de manuais, sejam mais diferenciadas, curriculares propriamente ditas ou como o PNL - Plano Nacional de Leitura ou sessões desenvolvidas na nossa turma por outras entidades - CEAB Centro de Estudos Ambientais, por exemplo.
Dá-se, assim, a conhecer de forma simples e prática a toda a comunidade educativa, com especial relevância aos pais e/ou encarregados de educação mas também aos colegas interessados, o trabalho desenvolvido. Pretende-se também vir a conseguir fomentar a articulação entre todas as partes envolvidas no processo, com a participação dos professores de actividades extra-curriculares, de momento apenas de Inglês, no blogue da sala de aula, e do representante dos pais, no blogue que se lhes destina.
Além disso, e mais importante ainda, no meu entender, é a forma como habituamos os alunos a lidar com a internet. A velocidade a que a Internet tem entrado nas nossas vidas não permite, e isso hoje já não acontece, que a deixemos passar ao lado. Ainda recentemente foi publicado um inquérito que dava a conhecer que mais de 90% dos alunos do Ensino Básico já tinham contactado com a rede. Mas sobretudo há que ter em linha de conta as transformações que a mesma já operou, e vai operar, ao nível social, modificando as formas como gerimos as nossas vidas, seja no trabalho ou nas relações pessoais. Por isso deve a Internet deve ser encarada como algo tão simples como tomar um banho, ver televisão ou relacionar-mo-nos com o amigo mais próximo.
De momento o T2 A1 - Sala de Aula é apenas um repositório, crítico na medida do possível, de trabalhos realizados. Mas espera-se que a prazo, com o desenvolvimento natural da aprendizagem da leitura e da escrita os alunos passem eles próprios a publicar, quer trabalhos curriculares quer tão só simplesmente o que lhes apetece comunicar à comunidade.
A estes factos acresce a interactividade que proporciona, quer com alunos quer com pais, o que se revela sobretudo nos comentários deixados mas também na quantidade de visitas que o blogue recebe. Quer uns quer outros são fonte de motivação para o desenvolvimento da aprendizagem e a obtenção de melhores resultados e maior acuidade nos trabalhos realizados.

Ficamos a aguardar a V. visita; e comentários, claro está. Caso não tenham clicado nas hiper-ligações anteriormente, os endereços dos blogues são os seguintes:

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Sugestão de leitura

Modelos e Práticas em Literacia
Fernando Azevedo
Maria da Graça Sardinha

"Com o desenvolvimento económico, as socie­dades tornaram-se estruturas altamente com­plexificadas que requerem, cada vez mais, pro­fissionais com um know how alargado, criativo e com capacidade de elevados níveis de desempenho.Não conhecemos uma fórmula única ou uma fórmula mágica capaz de conduzir à obtenção de bons resultados no âmbito da literacia. O próprio conceito em si é, como a investigação teórica já demonstrou, social e culturalmente dependente dos respectivos contextos de observação. Todavia, sabemos que existem alguns princípios que, conjugados com a investigação teórica e aplicada, e com o saber-fazer dos profissionais que estão no terreno, podem originar a diferença e permitir afirmar, com satisfação e segurança, que os níveis de literacia foram atingidos.É desses princípios de actuação e de alguns exemplos de boas práticas colhidos no terreno que trata esta obra.

Modelos e Práticas em Literacia, produzida com a colaboração de um leque de especialistas directamente envolvidos nos processos de formação e de supervisão científica e pedagógica (PNEP, FCM e Ensino Superior), percorre alguns dos lugares e dos gestos para a consecução do sucesso em literacia, abordando, com detalhe, aspectos como a literacia emergente, a literacia crítica, a literacia visual, a literacia em leitura e em escrita, a literacia digital, a literacia científica, a literacia literária e a literacia matemática (ou numeracia)." ( wook )
"Sendo fundamentalmente um testemunho de alguns gestos para a obtenção do sucesso em literacia, esta obra possui uma vertente eminentemente prática: os capítulos apresentam sistematizações frequentes, sugestão de actividades, questões motivadoras e geradoras da reflexão crítica e, quando tal se revela necessário, bibliografia essencial comentada. Portanto, um instrumento indispensável para todos os interessados." ( Lidel on-line )
Lista de autores
Palavras prévias
Fernando Azevedo e Maria da Graça Sardinha
1. Literacias: contextos e práticas
Fernando Azevedo
2. Literacia crítica: concepções teóricas e práticas pedagógicas nos níveis iniciais de escolaridade
Íris Pereira
3. O que realmente podemos ver
António Gonçalves
4. A emergência da leitura no jardim-de-infância: os tapetes narrativos
Teresa Macedo e Helena Soeiro
5. A oralidade: uma porta aberta para a leitura e escrita
Ana Maria Lopes e Maria de Lurdes Costa
6. O espaço de leitura como fonte de prazer
Verónica Pontes e Fernando Azevedo
7. A literatura para a infância e a compreensão leitora: a escola e a formação de leitores
Fernando Lopes
8. O Menino Escritor ou a arte de escrever sobre a escrita
Rita Simões e Fernando Azevedo
9. Motivar, ler e escrever: alguns exemplos
Liliana Pinto
10. Proficiência na leitura: avaliação da compreensão leitora
Marta Santos e Maria da Graça Sardinha
11. Narrativa, identidade e literatura infantil
Maria da Graça Sardinha e Rosa Rato
12. O resumo: técnicas de ensino explícito
Maria da Graça Sardinha e Ana Relvas
13. A escrita criativa no 1.º Ciclo do Ensino Básico
Margarida Santos e Joana Santos
14. O blogue em contexto escolar
João Pereira e Jorge Pimentel
15.Literacia científica: Conceitos e Dimensões
Graça S. Carvalho
16. Literacia matemática em geometria: o caso da contagem de figuras
Pedro Palhares, Alexandra Gomes, Ema Mamede, Leonel Vieira, Filipe Sousa e Cláudio Cadeia
17. Literacia e Numeracia: uma experiência pedagógica no 1.º Ciclo do Ensino Básico
Fátima Sardinha, Pedro Palhares e Fernando Azevedo
18. Organizar a aprendizagem, desenvolver competências e autonomizar o aluno
Fernando Azevedo
19. Condições para o sucesso em literacia: o exemplo finlandês
Virgínia Coutinho e Fernando Azevedo

terça-feira, 16 de junho de 2009

blog do dredmata

blogue do dredmata

Espero que não considerem esta postagem um abuso ou uma qualquer outra forma de pretensiosismo. Publico-a apenas porque aqui se dá a conhecer "bastas cousas" que interessam à leitura e à escrita e o que aqui revelo apresenta talvez um presente-futuro "escritor".
Este é o título de um ainda pequeno blogue que o meu aluno André iniciou já em Janeiro.
Dado que o seu trabalho é verdadeiramente apenas seu e o considero muito interessante e válido no sentido de mostrar o que é um blogue e do que ele deve comunicar estou aqui a dá-lo a conhecer a todos os leitores deste sítio.
O André - Lopes - é bom rapaz, excelente aluno e tem 9 anos. Moço curioso e ladino acaba dentro de dias o 1º Ciclo.
É giro ver como a sua inocência faz deste um blogue de verdade.
Aproveito também para lhe desejar as maiores felicidades na sua carreira de estudante.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Hot potatoes

A presença de tantos computadores nas escolas do primeiro ciclo tem colocado novos desafios aos professores.
Se, por um lado, os Magalhães representam a democratização do acesso das populações escolares à sociedade da informação, o impreparação de muitos dos envolvidos no processo conduz a uma utilização muito precária dos mesmos.
Seguramente que uma consola de jogos pode ser um elemento de valor formativo, por poder conduzir ao desenvolvimento de algumas capacidades sensoriais, motoras e de coordenação e ainda poder desenvolver a percepção instrucional explícita e/ou implícita. No entanto, outros jogos (até tradicionais) são capazes de cumprir rigorosamente os mesmos objectivos, sem que mereçam hoje, grande consideração ou simpatia, da parte das crianças.
Limitar o Magalhães ao desígnio de ser uma consola de baixo custo é, no mínimo, despropositado e concorrencialmente irregular.
A utilização completamente desregulada ou regulada por necessidades e finalidades completamente externas à criança não pode ser defendido pela escola e pelos professores pois, alguns casos, essa utilização poderá comprometer mesmo máximo objectivo educacional que é desenvolver, de forma Global, Integrada e Harmoniosa, nas vertentes Física, Intelectual, Estética, Ética e Moral as crianças que cuidam
Assim, os professores em formação PNEP, no nosso agrupamento, têm vindo a desenvolver actividades que promovem o aproveitamento desta ferramenta educativa, instruindo os alunos no conhecimento dos programas de que dispõem, nomeadamente para processar texto, para calcular, para desenhar e para realizar apresentações multimédia.
Tem também vindo a ser promovida a utilização de jogos educativos, disponibilizados na rede global de computadores em diversos sítios Internet e a realização de outros pelos próprios professores de forma exclusiva e adaptada à realidade que é cada grupo turma e os alunos que a compõem.
Para estes exercícios, para além do esforço, dedicação e criatividade dos professores, são usados programas de base, alguns pagos e outros disponibilizados gratuitamente pelos criadores para fins educacionais, como é o caso do “hot potatoes” que este ano já foi usado para construir exercícios de Língua Portuguesa nas escolas de Seide S.Paio, Antas S. Cláudio (http://palavrasbrincadeiras.blogspot.com/ e http://web.me.com/joaorolando/palavritas/Palavritas/Palavritas.html), Antas Cruzeiro e Lameiras.
Como é uma ferramenta muito interessante fica aqui um link que poderá esclarecer algumas dúvidas.
http://www.cceseb.ipbeja.pt/hotpotatoes/index.htm

A qualquer momento viremos a publicar aqui alguns desses trabalhos.

domingo, 15 de março de 2009

Blogues

A terra dos blogues é um MUNDO de recursos que vale bem a pena visitar.
Numa das minhas mais recentes incursões, encontrei o bicho dos livros , um sítio de enorme interesse para quem faz, no seu dia-a-dia, a promoção do acto de ler.

http://obichodoslivros.blogspot.com

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Antes da palavra

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

A Floresta está de luto!

A convite do nosso amigo Pimentel, vou dar início à minha contribuição neste blogue com um pequeno texto que estive para aqui a "ruminar", para trabalhar com os meus alunos na sala de aula. Fala sobre os animais (estamos a trabalhar este tema em Estudo do Meio)  e pretende colocar a turma a reflectir sobre as acções dos personagens da história.

A Floresta está de luto

Certa ocasião, a lebre, decidiu dedicar-se ao cultivo de cogumelos exóticos, como forma de “matar” o imenso tempo que lhe sobrava entre as diversas corridas de atletismo.

Os animais da floresta estavam admiradíssimos com o empenho da lebre, que já tinha reunido uma quantidade significativa de espécimes raros de cogumelos.

 Tinha o estragadiarreicus, conhecido pelas suas qualidades na luta contra a diarreia; o estripocalus, que elimina ao calos mais persistentes que, no caso da lebre, até lhe fazia jeito por causa das corridas, e até o raríssimo e perigosíssimo, belezicolus, usado para fazer uma máscara de beleza que elimina as rugas mas que, quando ingerido, pode causar a morte.

A lebre teve o cuidado de colocar uns cartazes na sua vedação já em muito mau estado, onde se podia ler, entre outras coisas: “cogumelos venenosos”, “cuidado com o cão” e “vende-se cogumelos”.

Os filhos da família Texugo, vizinhos da lebre já tinham sido alertados por esta para o perigo de persistentemente entrarem pelos buracos da vedação para brincarem no meio dos seus terrenos. A lebre, que se encontrava de relações cortadas com a família de texugos há vários anos, mandou inclusive, uma carta em correio azul, registada e com aviso de recepção, despertando os pais para o perigo que representavam as constantes visitas dos seus filhos ao seu terreno.

Deu-se o acaso da tartaruga, o carteiro rápido e eficiente da floresta, a exemplo dos nossos correios, num dia tempestuoso, perder um número significativo de cartas, levando à letra aquele ditado “palavras leva-as o vento”. Acontece que entre essas palavras, ia a carta da nossa amiga lebre.

Nesse mesmo dia, o pica-pau, furioso com a intensidade dos ventos que lhe abanava as árvores todas, deu-lhe para comer os cartazes em madeira com os avisos que a lebre tinha colocado na sua cerca.

Os texugos, pequenos inocentes, não vendo qualquer cartaz na vedação, julgando que os cogumelos já não apresentavam qualquer perigo decidiram provar alguns dos afamados cogumelos, entre eles o famigerado “belezicolus”.

No dia seguinte realizaram-se três funerais na floresta. A família texugo estava de luto profundo.

Quem teve mais culpa pela morte dos texugos?

1-    A lebre

2-    Os texuguinhos

3-    Os pais dos texugos

4-    A tartaruga

5-    O pica-pau

Casa de camilo

Em Seide (S. Paio) os alunos do terceiro e quarto anos elaboraram textos, para incluir numa apresentação, a partir da leitura de textos informativos sobre a vida e obra de Camilo Castelo Branco.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Compreensão

Na turma de quarto ano da escola de Cruzeiro-Antas, a atenção voltou-se para o texto de Antoine Saint-Exupéry, O Principezinho. Não todo o texto, e tão só o encontro entre o Pequeno Príncipe e um "broto tão diferente dos outros" que veio a merecer a sua atenção.

O texto mereceu também o interesse dos alunos que procuraram entendê-lo, nas suas palavras e conteúdo.

A esse propósito fica aqui proposta uma visita a http://nonio.eses.pt/eusei/passa/jogar.asp?cod_jogos=400 onde são propostas actividades em torno deste texto e proposta é também a leitura integral da obra.

Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry filho do conde e condessa de Foscolombe (29 de junho de 1900, Lyon - 31 de julho de 1944, Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento) foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Se eu fosse...


Uma actividade bem interessante e capaz de abrir lugar à imaginação, criatividade e humor.
Em S. Cláudio já deu direito a repetição. http://web.me.com/joaorolando/palavritas/Palavritas/Palavritas.html

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mini-jornalismo

As actividades que os alunos da EB1 de Avidos realizam no exterior costumam ser documentadas e os assuntos sobre que versam são tratados e explorados na sala de aula.

Desde que foi aberto o seu blogue, então, essas actividades dão notícia que se publica e divulga num sítio já bastante visitado.

Nas últimas saídas visitaram sítios de aprender histórias de vida na Casa Museu de Camilo Castelo Branco e Museu Soledade Malvar.

Ficaram "maravilhados" e afirma-no reconhecendo a importância das visitas e atribuindo especial importância aos objectos de uso pessoal em http://www.eb1avidos.blogspot.com

Que Punha de Baca!

Munto benhe, c' ridos leitores,

Esta coija de mesturar a escrita co' a fala e a fala co' a escrita xempre foi defícel d' intendere.
Cuntudo, acunteça o c' acuntecer, está xempre a dare.
No' xítios onde bamos: nos cafézes, nas mercearias, nas escolas... estamos sempr'a oubire coisas estrainhas que nos moem as intranhas, especialmente a nozes, professores, é claro.
Pois! É qu' imbora eu isteja p' ráqui a falare assinhe, cunforme eu ouço munta gente a sortar a língua e abrire a boca inté ó fundo, à graganta, quale graganta funda sempre pronta a sortare as bacas do istábulo, na berdade quaise nunca falo assinhe, debo dezeri.

Ouviram bem, meninos e meninas? Leram bem, senhoras e senhores?
É que, embora por vezes até fale mal, ou melhor, em português que não corresponde à norma, fale em português minhoto, bem minhoto, quero dezeri, redijo quase todos os meus textos utilizando essa norma nas comunicações que tenho com os outros.
Correctamente, é claro. Ou pelo menos, 99,999% correctamente pois não posso nem quero afirmar, como o outro de todos bem nosso conhecido, que nunca tem dúvidas e, além disso, raramente se engana. Reconheço, portanto, ser o como o mais comum dos mortais e não ter qualquer propensão a ou desejo de o não ser.
Com esta meia dúzia de afirmações pretendo apenas aqui esclarecer e deixar à comunidade o seguinte:
Ensino os meus alunos a a falar - ou melhor, a ouvir - e a escrever a norma do português, sua língua de união entre as diversas comunidades de falantes, mas não os ensino a falar outra língua que não o português regional do Minho, língua característica da sua verdadeira cultura.
Na minha óptica devemos ensinar as nossas crianças a distinguir os "bês" dos "vês" mas não os devemos obrigar a utilizar, na fala, os vês correctamente.
E quem diz este caso, diz os muitos outros que se nos aplicam...


Pedro Costa

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Leitura - informação e recreação

Ler permite saber...
Ler permite recrear...
Ler permite até, saber para recrear!

E, por este recurso, duas turmas da Eb1 Luís de Camões prepararam, na semana passada, alguns passatempos que divulgamos.

Pela consulta de várias obras disponibilizados pelas professoras e leitura de textos nelas contidos, os alunos sentiram-se capazes de elaborar exercícios de palavras cruzadas e de sopas de letras, que divulgam nos blogues de turma em http://ldc3b.blogspot.com e http://consigoqueroesoucapaz.blogspot.com/

Vale a pena espreitar!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009



Um pouco, pelas escolas que tenho acompanhado, vejo surgir renovados cantinhos de leitura e neles, recuperados volumes de antigas prateleiras empoeiradas, mas também obras novas, compradas recentemente das mais diversas formas e outras circulantes a partir da bilbioteca da EB1 Luís de Camões.
Em algumas escolas ocorre cruzar-me com a "Bibliomóvel" municipal e tudo isto me lembra renovar um texto que realizei para acompanhar a divulgação da Semana da Leitura em 2007.

História de uma almofada

Uma almofada que vivia
Abandonada lá em casa,
Foi comigo na sacola,
Viajar até à escola.

Ganhou uma nova vida
No chão da biblioteca
Quando nela se sentou
A Diana e o Toneca,
O João e a Rebeca
Mais o Pedro e a Inês
A Patrícia e a Guida.
E se viu assim repartida
Por um, por dois...
E por três.

Quando eu me sento nela
A almofada sorri.
Por ser assim pretendida
E passar de esquecida
A vedeta,
A estrela
Da biblioteca da escola
Quando saiu da sacola
Para ver um filme,
Um teatro,
Sob o rabo do Renato,
Do Jorge e da Joana,
Do Filipe, da Mariana,
Do Vítor e da Manela.

Vai ser um dia velhinha
E ter histórias para contar
Aquelas que um dia ouviu,
Outras, que vai inventar,
Sobre aquilo que sentiu
Quando, de minha casa saiu
Para, na escola, morar.
Jorge Pimentel

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

O Professor Pedro Costa da Escola de Abade de Vermoim divulga no "Blogue Júnior" a Biblioteca de Livros Digitais, que é francamente um recurso muito interessante, até porque o sítio estabelece uma ponte entre o formato digital dos documentos e o aspecto físico dos livros que são disponibilizados.
Dado o seu interesse, aqui fica o endereço do sítio http://e-livros.clube-de-leituras.pt/index.php
e, já agora ...
... um outro também muito interessante para quem é mais "cusco" e a sua curiosidade se direcciona para o estudo das figuras da História de Portugal. O Instituto Camões disponibiliza em formato digital a colecção do Expresso "Era uma vez um Rei" e uma biblioteca digital com um pouco para cada gosto em http://cvc.instituto-camoes.pt/conhecer/biblioteca-digital-camoes.html.

Boas consultas!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Se eu fosse um aspirador?

E...
Se eu fosse um aspirador...

... bom! ...
.... Cada um tem a sua forma de interpretar a situação. Pode pensar sobre o assunto, aferir com terceiros o interesse dos seus pensamentos... e divulgá-los.

Em todo o caso, tem, com certeza, que mobilizar conhecimentos já adquiridos sobre o que é um aspirador, qual o seu aspecto, a sua função e outras características relevantes. Depois terá que assumir o lugar do objecto e pensar como se o fosse. Só assim poderá perspectivar resposta ao desafio.

E este foi o que foi proposto em S. Cláudio (Antas) para um trabalho de grupo, com a ajuda de um guião organizado sob a forma de questionário e pelo qual os alunos elaboraram textos que também ilustraram e apresentarão à turma em outro momento, próximo (amanhã, com certeza).

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Uma história de dedos


Esta foi a obra que serviu de base à aula de hoje em S. Miguel de Seide.

Descobriram-se nomes para os dedos das mãos e encontraram-se justificações para esses nomes, mesmo antes de ouvir o texto da Luísa Ducla Soares.

Afinal, os nomes propostos pelos alunos estiveram muito perto dos que surgem nas páginas do livro.

O "anelado" dos alunos é, afinal, o Anelar e "é o mais rico" - alguém disse.

O "Mata Piolhos" da tradição pareceu estranho e conduziu a sorrisos.
Os meninos vão procurar saber, dos pais e avós... outros nomes para os seus dedos.
SOARES, Luísa Ducla (2005): Uma História de Dedos. Porto: Civilização (ilustrações de Sarah Pirson)

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Prendas de leitura

Em Abade de Vermoim, este Natal, os meninos da escola receberam prendas.
Normal…
Na escola e jardim de Abade de Vermoim, a Associação de Pais deu, a cada menino e a todos, uma prenda de Natal.
Normal…
O que não é assim tão NORMAL é que essa prendas sejam livros!
Louvável...

Louvável a proposta dos professores… A concretização da ideia, pelos pais… A partilha, pelos alunos…

E assim, na escola e jardim de Abade de Vermoim há muito títulos para ler (tantos como os alunos que aí há)

Jovenal, o Pardal;
Gisela, a Rela;
Os bichinhos;
João e a floresta de betão;
Poejos e Brejos, os Percevejos;
O macaco sem rabo;
Bichos de faz de conta;
Os primos e o Feiticeiro Lampeiro…

E outros… outros… outros!

Assim se promove vontade de ler,
porque a comunidade educativa assim o quer.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Mensagem de Liliput

Hoje mesmo, os alunos da turma de 3.º e 2.º anos da escola de S. Cláudio, em Antas, receberam uma mensagem de Liliput, que se transcreve:

Dosrique gosmia

Mosbesa que têm um mablepro em guirsecon mau çãocan rapa as rasneija.
Moste mau gatican de rasneija rapa a ssavo lacoes derpo tarcan na maxipró namase, só é orissácene la-fracide.
Mosrapees que temgos lade. Quia vai:

Nós mostacan as rasneija
Com as baslasi ao oritrácon
Se cêsvo as remfracide
Ssoi é orinádiortraex

A agulín na ssano rrate
É mau sacoi de marpas
Por sacau da ssano catro
É cilfídi de marri.

Parte desta mensagem também foi recebida em formato áudio.



E a história toda está contada aqui, no blogue da turma!